quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
DESAFIO PARA A SEGUNDA GERAÇÃO DOS OLIVEIRAS
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
FOTO HISTÓRICA!
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
O Valor da "grande família": tios, primos, avós…
O Valor da "grande família": tios, primos, avós… <
Tradução livre do artigo de Ricardo Regidor
Fonte: Edufam.
Um pouco menos que irmãos, mas muito mais que amigos: os primos. E com eles, os tios, os avós…Todos juntos formam nossa família extendida, a "grande" família, dentro da qual nos encontramos inseridos e com a qual compartilhamos uma história comum, umas tradições e uma cultura familiar especial.
A ajuda de nossos familiares, especialmente dos primos, é um meio essencial para a educação de nossos filhos em um determinado estilo de vida porque…quem entende melhor nossas idéias que nossa própria família ?
A família extendida se nutre, como nós, das mesmas raízes e da mesma seiva e, por isso, possibilita numerosas oportunidades para a educação de nossos próprios filhos.
Nossa "pequena" família é como um ramo a mais de uma frondosa árvore comum, da qual - poderíamos assim dizer - brotam numerosos frutos: primos, tios, cunhados, sogros, avós… que podemos colher sempre e quando quisermos.
"É meu primo"
Há uma propaganda que reflete muito bem a relação entre primos nestas idades. Um menino, de uns oito anos, se ve envolvido em diversas situações e não lhe ocorre melhor defesa que recorrer à sua família: "Olhe que eu vou chamar o meu primo". E quando o primo chega, este resolve a situação.
Nessa idade, a partir dos seis ou sete anos, quando os filhos começam a se abrir para o mundo exterior e a relacionar-se com outras crianças de sua idade (companheiros), é a o momento em que começam a interagir com seus primos e a fazer-se amigos deles.
Os primos têm um atrativo especial: entendem muito bem que existem outras crianças que também são de sua família. Por isso afirmam orgulhosos: "Aquele é meu primo". Já sentem o orgulho de pertencer a uma família, algo que sempre é conveniente incentivar.
Primos e companheiros
Para nossos filhos, os primos são aqueles com quem melhor se relacionam dentro da "grande" família e, portanto tem uma importância especial. Juntos, eles podem falar de você para você, jogar, brincar, conversar… Os primos - à exceção dos irmãos - são os únicos familiares com quem podem lutar ou realizar pequena travessuras: nem com os pais, nem com os avós, nem com os tios isso seria possível. Estes são maiores, que dizem o que se deve fazer, que é hora de ira para a cama ou que "não toquem nisso".
Todos entendemos a importância dos irmãos na educação. Pois bem, a relação com os primos - pelo grau de parentesco e porque os pais de ambos são irmãos entre si - supõe um grau menor que a relação com os irmãos mas bastante maior que com os simples amigos.
Sempre estaremos mais certos, por exemplo, de que nossas crianças vão viver determinados valores que cremos serem importantes na casa de seus primos que na casa de qualquer de seus outros amigos.
Nas famílias de poucos filhos, além disso, é muito mais necessário propiciar um maior relacionamento com outras crianças. Por isso, nesses casos temos que incentivar ainda mais a relação com os primos já que habitualmente haverá algum com uma idade parecida com a de nossos filhos. No caso de filhos únicos, estes realmente "necessitam" dos primos, que chegam a ser para eles como autênticos irmãos.
Cultura familiar
Nossa "pequena" família é parte de uma rede mais extensa de relações, entre as quais se encontram, em primeiro lugar, aquelas com a família extendida. Graças aos parentes, nossa família tem história, tem posses; se não poderíamos tornar-nos uns deserdados. Quando em uma família existe uma cultura familiar própria, quer dizer, uma série de valores e crenças vividos realmente, é mais importante ainda a convivência entre primos. Deste modo, se potencia a unidade da família e nossos filhos - junto a seus primos - se vêem parte de um projeto comum.
Cada vez mais vai se dando uma importância maior àquelas famílias que vivem uma cultura própria, que estão orgulhosas de pensar de uma determinada maneira, de atuar assim, de não fazer isso, de ser diferentes… E a relação com os primos e com a família extendida reforça as convicções e ajuda a guardá-las e vive-las.
Uma sociedade sadia não se consegue de uma vez, senão através da soma de muitas famílias sadias que se propõe a interagir.
Entre primos é mais comum viver condutas de pensamento parecidas e isso reforça positivamente a melhora pessoal. Se nossos filhos veem que o que exigimos em casa também é exigido aos primos, ambos se verão estimulados a esforçarem-se por vive-lo. Ainda mais se eles comprovam que em outras famílias se vive de outra maneira. Com certeza, se nosso filho estivesse sozinho, sem o apoio de seu primo, seria mais fácil que se deixasse levar pelo ambiente exterior.
Para toda a vida
Se propiciarmos que, nessas idades, nossos filhos se relacionem com seus primos, quando forem maiores será mais fácil querer que eles sejam amigos. Recordarão aventuras infantis e sempre terão uma imagem agradável de seus familiares. Serão grandes amigos - mais que amigos - para toda a vida. Para isso, tem de se aproveitar ao menos às ocasiões especiais para se reunirem, como os batismos, comunhão, aniversários, etc.
Com certeza, tem-se que incentivar que a família - ou parte dela - passe as férias juntas: passear juntos, passar uns dias nas mesmas casas, organizar uma viagem em comum… Assim, os primos poderão passar temporadas mais longas juntos. Às vezes, inclusive, terão que tentar falar com os familiares para organizar as férias de modo que os primos possam reunir-se. De todos os modos, a amizade com os primos não encerra a possibilidade de encontrar outras amizades.
Ponto de referência
Os primos podem converter-se assim em amigos seguros para sempre, especialmente nessas idades, com os quais sempre podem contar. Os primos devem ser ponto de referência e apoio entre si, já que o contrário poderia incentivar a rivalidade e ódio. Temos de ter claro que os estilos educativos devem ser individualizados para cada família. Quer dizer, que se um dos primos é um gênio e assiste a numerosas atividades extra-escolares… isso não deve levar a exigir demasiadamente de outro primo.
"Todas as comparações são odiosas e se abusamos em demasia delas nossos filhos podem chegar inclusive a ficarem traumatizados e a não querer tão bem a seus primos. Se queremos que eles sejam apoios seguros, já que se trata de seu próprio sangue, se estes se convertem em uma fonte de frustações, não será raro que nossos filhos cheguem a "odiá-los" mais do que se estes se tratassem de simples amigos.
Cada família tem de resolver seus próprios problemas na intimidade e nós não somos os encarregados de educar os primos, senão a seus próprios pais. O mesmo vale para os outros familiares no que diz respeito a nossos filhos.
Portanto, não é conveniente comentar em casa problemas dos outros primos, afirmando que estão equivocados ou que acertam; nem dar conselhos a um primo ou a seus pais quando vêem visitar-nos. O que não quer dizer que não nos interessamos, porque nossa família não se encontra isolada, mas sim em plena comunicação com todas as outras famílias que formam a "grande" família.
Bons ajudantes
Às vezes, os primos podem nos servir de grandes ajudantes para a educação de nossos filhos. Ao nosso filho pequeno pode servir de grande ajuda passar uma temporada com seus primos mais pequenos, já que assim comprova que nem todo mundo tem que estar ali para mimá-lo. E o mesmo ocorre com nosso filho maior que, diante de seus primos ainda maiores, tem de deixar de comportar-se como um pequeno déspota em casa com seus irmãos.
Em resumo…
Para incentivar a união familiar podemos encarregar nossos filhos e seus primos de investigarem sobre o próprio apelido, que tentem fazer uma árvore genealógica, que pesquisem o brasão da família… Necessitarão para isso perguntar bastante aos avós, aos tios, etc, e aprenderão um montão de histórias.
Cada família tem sua própria autonomia para marcar um estilo educativo próprio. As vezes terão de renunciar às próprias ideías para não interferir se seus padres estão aplicando (a nós pode até parecer ser de um modo excessivo) uma falta de um primo. Em outro momento e a sós podemos explicar-lhes sobre nosso ponto de vista.
Para soltar-se e apoiar-se sozinho só podemos deixar que passe a noite com seu primo antes de que comece a ir sózinho em excursões ou acampamentos.
Se ele se acostuma a comer na casa de seus primos, nosso filho adquirirá muita segurança na hora de ir em um aniversário na casa de seus amigos, ou quando famílias amigas o convidam para algo. A casa de seus primos tem a proximidade suficiente para não se sentir um estranho, e a distância para ter que se esforçar por comportar-se bem.
Quando chegam de visita os primos, podemos ter previsto um lugar (um cômodo da casa, por exemplo) para que eles se divirtam à sua maneira, e possam conversar e jogar livremente. Assim sempre eles gostarão de visitá-los porque se divertem.
Um dos costumes que temos que procurar não perder consiste em escrever sempre aos familiares. Pode ser que seja mais fácil fazer isso na época do Natal, mas temos que procurar faze-lo com mais freqüência, especialmente para os primos mais distantes. Podemos fazer um calendário com as datas de aniversário de todos nossos primos para, ao menos, escrever-lhes ou lhes telefonarmos para lhes felicitarmos pelo seu aniversário.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
LAÇOS FAMILIARES
Sua Família está ligada a você e você a ela – não há escapatória. Depois que você se casa, tudo e todos passam a ficar ligados a você.Os amigos são livres para ir e vir.
Família é para ficar. Aqueles que ficam ao seu lado se tornam seus tesouros. Eles simplesmente gostam de você. Laços familiares não dá para simplesmente sair e consegui-los, você os constroi, você os conquista.
Tem vindo a ser, cada vez mais, reconhecido à FAMÍLIA um papel de ator determinante do progresso social, cultural, econômico e moral. As atitudes de entre ajuda, de solidariedade, de paciência, de alegria e a capacidade de esforço pessoal, de dinamismo criativo, de trabalhar em grupo, de saber contar com o positivo de cada um, são vivências constantes numa família.
A família é um grupo de tarefas que se organiza na direção da sobrevivência, cujos membros dividem atribuições e papéis. Um grupo que é interativo no qual intensas relações afetivas se manifestam. Um grupo que é produto das heranças culturais trazidas por seus antepassados, do seu próprio ciclo de vida familiar, da sua articulação dentro dos fatores econômicos e culturais da sociedade a que pertence.
A composição das famílias brasileiras, do ponto de vista demográfico, vem passando por várias alterações nas últimas três décadas. Apesar destas ocorrerem de forma diferenciada para as diversas regiões do país, alguns movimentos acontecem de forma geral, como a redução da natalidade e o aumento no número de anos vividos pelas pessoas. As famílias vêm se tornando menores e com maior número de idosos em sua composição e com problemas decorrentes do processo de envelhecimento.
A vida em família é um processo de constantes rupturas, perdas e ganhos, apegos e desapegos, construção e reconstrução da trajetória de uma existência compartilhada.
Segundo Andolfi (1993) “a família é um sistema ativo em constante transformação, ou seja, um organismo complexo que se altera com o passar do tempo para assegurar a continuidade e o crescimento de seus membros”.
Atualmente, percebem-se mudanças significativas na esfera familiar. A família de “antigamente” era mais numerosa, mais rígida, com papéis mais estáveis e definidos. Em função disso, com um maior grau de hierarquia, cultivado e respeitado. O arranjo familiar era estável, mediante um casamento duradouro e longevo.
A família atual é nuclear, mais flexível, o que proporciona uma mobilidade de papéis e uma hierarquia mais maleável. Todos assumem suas responsabilidades e seus direitos, trocam ideias, posicionamentos, proporcionando uma convivência mais compartilhada e relações mais estreitas e gratificantes, visando ao crescimento de todos. Os novos arranjos familiares, ao mesmo tempo que possibilitam perceber o casamento numa perspectiva de realização e prazer, exigem maior mobilidade de seus membros, principalmente do idoso, quanto às questões relacionadas a valores preestabelecidos que norteiam as relações.
As novas interfaces das relações familiares permitem aos indivíduos vivenciarem, por mais tempo, seus papéis familiares. Estes em determinados momentos, sobrepõem-se. Então, essa nova experiência, conseqüência da longevidade, exige uma postura comportamental mais flexível e pró-ativa, que envolve iniciativa, questionamento positivo e planejamento, com vistas à mudança.
O desconhecimento do processo de envelhecimento, por parte do idoso e das famílias, gera dificuldade de identificação: do idoso, que não se aceita e não se reconhece como velho, e da família, que não se identifica com o envelhecimento e tem dificuldades no manejo, ocasionando o isolamento.
O que fazer então?
buscar informações sobre o que é envelhecimento e velhice, suas consequências e suas possibilidades.
Dialogar sobre este processo para que ambos, família e idoso, possam entender e compreender esta nova fase do ciclo vital.
Cultivar laços de afetividade que dão suporte para solução de conflitos e fortalecimento de relações.
E acima de tudo cultivar e exercitar o AMOR, o AFETO e a partilha e a cumplicidade.
As diferenças de estilo de vida, quanto à formação , atividade, produtividade, a valores e outros, geram conflitos intergeracionais. Dessa forma, as famílias estão aprendendo , no convívio diário, a administrar essas questões.
Se há todos estes conflitos, como as famílias e os seus idosos se relacionam?
Primeiramente no convívio diário, o aprender vivenciando, na compreensão do momento de vida de cada membro. Compreensão é mais que entendimento é colocar-se no lugar do outro e assim entende-lo como único. Respeito por todos e por cada um e acima de tudo AMOR, enquanto ponte, caminho para todos os caminhos, sentido de vida, sentimento que transcende o tempo e o espaço.
Um ambiente pleno de carinho e atenção em torno do idoso,juntamente com serenidade afetiva, favorecem o acamodamente emocional proveniente do envelhecimento.
Na realidade, a vida dos idosos em famíliua ajuda a esclarecer a escala de valores humanos; faz ver a continuidade das gerações e de maneira maravilhosa a interdependência. Os idosos têm além disso, o carisma de romper as barreiras entre gerações antes que se consolidem.
Deste modo, não apenas a cultura dos avós se insere na vida e nas famílias das novas gerações, mas também nessa “casa dos avós” se irá gerar novas contribuições pessoais valiosas que aumentam ainda mais essa cultura que eles transmitem. A prática dessa cultura original melhora o relacionemto e a educação entre os membros da família, além de ser uma proteção contra os apelos sociais de consumismo e individualismo.
“Pensar família nos leva a considerar o espaço onde se dá a vida cotidiana. É nesse espaço que se processa a nossa existência; nele os mais velhos transmitem a história oral das famílias, os legados de cada geração, e é ai que se dá a articulação dos fatos históricos e a vida pessoal ( Medeiros, 2004, p190)”.
Pode-se refletir, a partir disso, que, apesar das significativas mudanças experienciadas e vivenciadas pela família, ela continua no inconsciente das pessoas como o lugar da segurança e da felicidade. Precisamos, então, entender que a família é a junção de indivíduos cada qual a seu modo, e que este local , depositário de felicidade, precisa ser construído individual e coletivamente por seus membros, independente da idade cronológica.
Desta forma o idoso tem um papel primordial na vivência familiar, devendo ser o
marco de um passado,
o porto seguro do presente
e a ponte para um futuro melhor e com mais qualidade.
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* Isabel Marrachinho Toni é Bacharel em Psicologia, Especialista em Gerontologia Social, Coordenadora da Universidade da Terceira Idade de Caxias do Sul (UCS) - Rio Grando de Sul. – email: iamtoni@ucs.br
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
FREDERICO REUNE FAMILIARES
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